Houve um tempo em que a poeira era livre;
Eram seus filhos marcas pelo caminho;
A cada sopro do céu um novo seguir;
Pois o escuro dava forma e o respiro vida;
O dia era como uma lua branca;
Era em si, uma era de aliança;
O sol descia ao encontro da terra mansa;
E tampouco pedia, talvez uma olhar de criança;
A chuva que corria acalentava o rosto que a admirava;
Escorria em lagrimas o amor;
Lendo as estrelas tudo esmiuçava;
Visao que se firma no Autor;
Oro por este olhos;
Que inicida neles a luz do pequeno;
Que seja, que veja o invisivel;
E no retrato da tempestade seu rosto possa surgir...
"pois é a partir da grandeza e da beleza das criaturas que, por analogia, se conhece o seu autor." (Sb 13,5)